Nesta segunda-feira (29/12), tive a oportunidade de estar em Macaé, ao lado do colega jornalista Lucas Arantes, para acompanhar de perto a coletiva de imprensa do prefeito Welberth Rezende. O objetivo foi apresentar o balanço de gestão de 2025 e, confesso, os números e o planejamento estratégico saltam aos olhos de quem busca entender o que é gestão pública de verdade.
O "dever de casa"
O que vimos foi uma prestação de contas pautada na responsabilidade fiscal e, principalmente, na visão de futuro. Macaé não está apenas vivendo o "agora"; a cidade está se blindando para o amanhã.
Diversificação econômica
O foco central de Welberth tem sido reduzir a dependência dos royalties do petróleo. Macaé entendeu que o óleo é um recurso finito e está investindo pesado para se tornar um polo de energia (gás e transição energética), logística e turismo.
Investimento em infraestrutura
Foram apresentados números robustos sobre a recuperação da malha viária e saneamento, preparando a cidade para receber novos empreendimentos privados.
Emprego e Renda
A cidade continua liderando o ranking de empregabilidade na região. O segredo? Qualificação profissional voltada para a demanda real do mercado.
Saúde e Educação
O balanço mostrou uma máquina pública que funciona com métricas. Não se gasta por gastar; investe-se onde o resultado aparece para o cidadão.
Turismo e Segurança Pública
Dois pontos da coletiva merecem destaque isolado pela magnitude dos resultados apresentados por Welberth Rezende.
Macaé é hoje considerada a cidade mais segura do Estado do Rio. Com investimentos em tecnologia, cercamento eletrônico e integração das forças de segurança, houve uma redução histórica de quase 90% nos índices de criminalidade em áreas críticas.
Ao contrário de cidades que só olham para o óleo, Macaé redescobriu seu potencial natural e de eventos. O turismo de negócios e de lazer cresceu exponencialmente, gerando emprego e renda na rede hoteleira e gastronômica.
O abismo da cultura política
Ao observar o sucesso de Macaé, é impossível não fazer uma comparação dolorosa com a nossa Campos dos Goytacazes. A diferença fundamental não está apenas no orçamento, mas na cultura política.
Enquanto Macaé respira desenvolvimento, atração de empresas e geração de riqueza, Campos parece patinar em um modelo arcaico de assistencialismo e politicagem barata. Vivemos a "política do faz de contas", onde se prioriza o paliativo em vez do estrutural.
Macaé faz o dever de casa com responsabilidade. Lá, entende-se que dignidade se gera com emprego e renda, não com dependência de favores públicos. Campos segue parada no tempo, mergulhada em crises que parecem não ter fim, justamente por não ter a coragem de romper com o ciclo do populismo. É hora de acordar, Campos! O exemplo de gestão está aqui ao lado, e ele se chama eficiência.
Um agradecimento e uma breve pausa
Este é o meu último artigo de 2025. Gostaria de agradecer profundamente a cada leitor que me acompanhou aqui no NF Notícias, aos meus parceiros de jornada.
O ano de 2025 foi intenso e de muito aprendizado. Agora, farei uma pausa necessária neste período de recesso para renovar as energias. Mas não se esqueçam, em 2026, voltaremos com força total, muitas novidades e novos temas para debatermos o futuro da nossa região.
Desejo a todos um 2026 repleto de realizações, saúde e, acima de tudo, consciência política para transformarmos nossa realidade.
Até breve!
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