Já vimos tudo isso antes. O governador era Sérgio Cabral e o início da ocupação das favelas para a instalação das UPP nos enchia de esperança. O tempo passou e nossas expectativas se transformaram em decepção. Tudo ficou ainda pior que antes, mas por quê?
As operações como a ocorrida recentemente no Rio são importantes para a retomada de territórios sob domínio ostensivo não de traficantes, não de milicianos, mas de grupos terroristas que buscam substituir o Estado impondo as próprias regras e subjugando os cidadãos em tiranias sanguinárias. Dominam pelo medo!
Mas, senhores, essas operações por si só não bastam. Elas são apenas o começo da retomada de território que precisa ser seguida da efetiva ocupação pelo Estado. Delegacias, postos de saúde, escolas, ruas e todos os demais serviços que são a presença física do Estado na vida das pessoas precisam ser implantados e mantidos a longo prazo.
Porém, não se iludam, isso também não basta.
É preciso tratar bandido como bandido, não como vítima da sociedade. As penas precisam ser duras o suficiente para que seu mero conhecimento desestimule o crime. Presos precisam ser tratados como os párias que são. O Estado precisa retomar o controle do sistema penitenciário, presos não podem em hipótese alguma seguir comandando o crime de dentro dos presídios como se fossem rainhas em suas colmeias.
Os agentes do Estado precisam ser valorizados, protegidos e cobrados. Os bons precisam ter a certeza do suporte que precisam para exercer seu dever, os maus precisam ter a certeza da rápida e dura punição.
Ou cuidamos do todo, ou seguiremos repetindo os mesmos erros do passado e lamentando a desgraça que o Rio se tornou.
Seja o Primeiro a Comentar
Comentar