Maternidade e paternidade não vêm com manual de instruções e a verdade é que pais e mães têm dúvidas, muitas inclusive, sobre como conduzir a educação dos filhos. Lidar com as questões próprias dos adolescentes, com bullying, com a relação com a escola e com as demais famílias.
No passado, famílias numerosas e vida mais simples tornavam as coisas mais comuns. Aprendia-se a ser pais no convívio com os próprios e entre erros e acertos se reproduzia o comportamento na vida adulta. Vida adulta que chegava cedo com a vinda dos próprios filhos substituindo as responsabilidades que se já tinha pelos irmãos mais novos.
O tempo passou, o mundo evoluiu, as necessidades são outras e todo o conhecimento acumulado sobre relacionamento e criação dos filhos passou a ser cobrado dos pais como se natural fosse, instintivo até. Não é assim!
Daí vem o conceito da educação parental, formar e educar os pais, os responsáveis pela formação das crianças dentro das famílias. Não se trata apenas de passar conceitos quase filosóficos sobre a beleza da maternidade, sobre a responsabilidade dada por Deus e sobrecarregar ainda mais emocionalmente as pessoas. Trata-se sobretudo de instruir sobre os meios de fazer, os caminhos a seguir na formação de si mesmos e de seus filhos.
Fornecendo os conhecimentos, orientando e equipando os pais com as ferramentas necessárias para compreenderem os próprios comportamentos, entenderem as próprias relações, entre si e com seus filhos, a família se fortalece e, comprovado por estudos, tem-se a redução dos índices de violência, de abuso de drogas, de acidentes, de evasão escolar... e, por outro lado, tem se a melhora do desempenho escolar, do nível de empregabilidade, das relações sociais...a melhora da humanidade como um todo.
Podemos mudar o mundo e podemos fazer isso dentro de casa através das nossas famílias.
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