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Bitcoin (BTC) dispara


  • Olhar Econômico
  • 30 de Outubro de 2024 | 08h38
 Foto: Reprodução/ISTO É DINHEIRO
Foto: Reprodução/ISTO É DINHEIRO

O bitcoin (BTC) voltou a superar o patamar psicológico de preços de US$ 70 mil após mais de cinco meses. A principal moeda virtual do planeta está a apenas 3% da cotação recorde de US$ 73.750,07, alcançada em 14 de março deste ano.

Na próxima semana o mundo conhecerá o futuro presidente dos Estados Unidos. A disputa entre Donald Trump e Kamala Harris acontece na terça-feira (5) e as projeções não apontam um vencedor claro, o que deve trazer intensa atividade para os mercados.

Ambos estão empatados na margem de erro das pesquisas, os chamados “estados pêndulo” seguem de um lado para o outro e tudo indica que a corrida pela Casa Branca será decidida por uma diferença mínima.

Diferentemente do que acontece no Brasil, a conclusão da apuração não acontece exatamente no dia da votação, ainda que dê para se ter uma ideia de quem está na frente e quem deve ficar para trás.

Com a proximidade do pleito, investidores começam a se preparar para possíveis mudanças políticas, como nas tarifas comerciais, nos impostos e uma expansão na desregulamentação.

Vale dizer que o possível retorno de Donald Trump à presidência dos EUA animou os investidores de criptomoedas. O republicano é um reconhecido entusiasta deste mercado e uma potencial eleição poderia abrir caminho para o setor crescer ainda mais por lá.

Já os líderes de bancos centrais globais têm demonstrado apreensão com esta perspectiva, especialmente pelo impacto de suas políticas fiscais expansionistas, em particular os cortes de impostos, que poderiam mexer com as expectativas de juros. Uma desaceleração no ritmo dos cortes limitaria a margem de manobra de outras autoridades monetárias ao redor do mundo.

Fato é que a eleição americana impulsiona o mercado, mas além dela, nesta semana teremos ainda a divulgação de indicadores econômicos cruciais para o Federal Reserve - o Banco Central dos EUA.

Dados de emprego, PIB e inflação, ganham ainda mais relevância antes da decisão sobre a taxa de juro também prevista para o início de novembro. As projeções de mercado futuro apontam novo corte nos juros da maior economia mundial, o que tende a impulsionar os ativos de risco. A ver.

Por Paulo Nascimento Filho, empresário, assessor de investimentos pela Ancord, influenciador e criador de conteúdo sobre finanças e educação financeira.

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