Na postagem da semana passada, falamos sobre a violência psicológica no relacionamento e identificamos que algumas características dessa violência, são caracterizadas por atitudes que diminuem a nossa autoestima. Por esse motivo, hoje falaremos da importância da nossa autoestima e o quanto uma boa autoestima pode nos proporcionar saúde.
As nossas experiencias de vida, nossas atitudes, crenças e valores, constroem a nossa autoestima. A partir dessas características psicológicas, formamos a maneira pela qual nos aceitamos, nos valorizamos e projetamos nossas expectativas.
São nas soluções criadas pelos indivíduos, nos diversos acontecimentos ou situações da vida, que a autoestima se revela. Ela se forma através da soma dos valores que o ser humano atribui ao que sente e pensa, além da análise dos seus comportamentos como positivos e negativos. A autoestima, é construída a partir dessa avaliação do “EU”, podendo ser alterada ao longo da vida, diante das experiencias vivenciadas.
A autoestima consiste na avaliação afetiva que a pessoa faz de si mesmo, compreendendo suas capacidades, seus valores enquanto pessoa, identificando suas potencialidades e compreendendo suas limitações, buscando superá-las.
Se a confiança em nossas habilidades e talentos estiver fortalecida, essa sensação de ser capaz se tornará a energia dominante em nós, tanto emocionalmente quanto fisicamente, fazendo com que enfrentemos as dificuldades e os obstáculos da vida, com mais facilidade.
Por fim, a definição de autoestima é altamente complexa, uma vez que envolve: valoração de crenças, percepção do “mundo interno” e do mundo externo.
O Morris Rosenberg, um professor e doutor em sociologia que passou vários anos da sua vida estudando sobre a autoestima e o autoconhecimento, criou uma teoria onde diz que:
“A autoestima se divide em baixa, média e alta. A baixa autoestima se refere às dificuldades do indivíduo que o incapacitam a enfrentar problemas; a média autoestima diz respeito ao alternar-se entre sentimentos de autoaprovação e autorrejeição e a alta autoestima corresponde ao autojulgamento que o sujeito faz de si, valorizando-se, apresentando sentimentos de competência e autoconfiança.”
Portanto, quando cuidamos da nossa autoestima, descobrimos potencialidades que nos auxiliarão a resolver com maior facilidade os problemas que surgem, consequentemente nos proporcionando saúde e bem estar.
Qualquer dúvida, procure ajuda de um profissional!
Um abraço, até a próxima postagem.
Sérgio Alexandre Sá
Psicólogo
CRP 05/58383
Referências:
https://revista.pgsskroton.com/index.php/reces/article/view/22
https://www.redalyc.org/pdf/3111/311151242013.pdf
https://www.scielo.br/j/pusf/a/QmW8Jr3cNCfvxW5XKMbt5jN/abstract/?lang=pt
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