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O retorno dos eventos musicais e os benefícios para saúde mental


  • Papo de Psicólogo
  • 26 de Maio de 2022 | 11h02
 Reprodução
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No auge do período pandêmico, com objetivo de conter o avanço do COVID-19, os eventos musicais foram proibidos. Entretanto, foram criadas alternativas viáveis para que os eventos não deixassem de ocorrer, com intuito de diminuir os danos causados pelo isolamento social. Os músicos em geral se adaptaram com a ajuda da tecnologia e realizaram shows através das redes sociais. Foi uma alternativa muito importante para ajudar as pessoas a terem o contato com a música e consequentemente proporcionar saúde mental e qualidade de vida, em um período tão difícil para todos nós.

Atualmente os shows tem retornado de forma presencial e podemos observar que a sua grande maioria tem lotado.

Já parou para pensar o quanto os eventos musicais também nos trazem saúde mental e bem-estar?

A primeira vez que a música foi usada como ferramenta de humanização e cuidado à saúde mental, foi revelada em 1859, pela enfermeira Florence Nightingale. Utilizada junto aos veteranos da I e II Guerras Mundiais. As enfermeiras Isa Maud Ilsen e Harriet Ayer Seymor que aplicaram a música como recurso terapêutico para o alívio da dor física e emocional dos soldados feridos.

Segundo Levitin no seu livro Uma Paixão humana – O cérebro e a música (2013): “Temos tendência para aceitar e mesmo para desfrutar inteiramente o poder que a música tem de nos fazer experienciar diferentes sentimentos”.

A música realmente para a maioria dos indivíduos, possui uma influencia muito grande na indução das emoções, afeta direta e indiretamente o corpo, atua sobre as células e os órgãos que constituem, e tem capacidade de exercer influência no nosso bem-estar, intemporal e independente da cultura.

Como instrumento terapêutico, ela contribuiu de forma positiva sobre os níveis de pressão arterial em indivíduos em diferentes situações clinicas, contribuindo na aprendizagem, na comunicação, na diminuição dos níveis de ansiedade, expressão e desenvolvimento motor.

Então podemos dizer realmente que: “Quem canta seus males espanta.”

Portanto, lembre-se construa uma boa playlist do seu gosto ou vá em um show que goste e aproveite a música.

Um grande abraço, até a próxima postagem.

Sérgio Alexandre Sá

Psicólogo

CRP 05/58383

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