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Eleição da Mesa: Traição e barraco são sinais de uma nova Câmara 


  • Opinião NF
  • 16 de Fevereiro de 2022 | 15h12
 Reprodução/Tv Câmara
Reprodução/Tv Câmara

O vereador Maicon Cruz foi o pivô não apenas da eleição de uma nova Mesa Diretora, com Marquinhos Bacellar na presidência, como também da confusão que sucedeu a proclamação do resultado.

O parlamentar de primeiro mandato, oriundo de São João da Barra, resolveu se candidatar por Campos porque teve problemas sérios por lá. Protagonista em situações nebulosas envolvendo assinaturas em SJB, o vereador causa polêmica justamente por ter se comprometido com o presidente da Casa de Leis Fábio Ribeiro, inclusive assinando o voto decisivo para garantir a reeleição. 

Mas o que ainda causa espanto é a reação, ou melhor, a comemoração dos parlamentares após o resultado da eleição. Foram gritos, pulos e soco no ar. Parecia final de Copa do Mundo ou prêmio de loteria.

Triste constatar que nenhum  desses vereadores celebrou com tanta emoção a volta do Restaurante Popular ou ajuste fiscal do município, que equilibrou suas contas e além de pagar em dia e quitar férias retidas a anos, concede abonos aos seus servidores. Gritaram gol, quando Bacellar foi eleito, mas se calaram diante de um Hospital Ferreira Machado sem filas nos corredores. Não vi nenhum pulo ou sorriso aberto quando foi anunciada a reforma do HGG.

Mas essa celebração revela somente o que eles esperam do futuro com Marquinhos ou qualquer outro Bacellar a frente da presidência da Câmara: fazer o prefeito de refém, como fizeram com o ex-prefeito Alexandre Mocaiber, quando se aliaram cerceando o Executivo a base de chantagens e extorsões. 

A diferença é que Wladimir, ao que tudo indica, seguirá governando e não cederá aos caprichos de Edis mimados e sedentos, como fizeram Rafael Diniz e Mocaiber, que esqueceram da população para governar para uma dúzia de mercenários engravatados.

Com trabalho e o povo do lado, não há chantagem ou extorsão que atrapalhem o trabalho. Siga trabalhando, prefeito. Os cães vão latir, mas a caravana vai passar.

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