Em meio a vaias e confusão, a Câmara de Vereadores de Campos dos Goytacazes, Norte Fluminense, aprovou, em sessão extraordinária nesta quarta-feira (24), o projeto de lei que autoriza o parcelamento, pelo Tesouro Municipal, de valores devidos ao Fundo Integrado do Regime Próprio de Previdência Social (RPPS). Foram 17 votos favoráveis e 6 contrários. O valor é de R$ 13 milhões que serão divididos em 60 vezes.
Vereadores da base do governo de Wladimir Garotinho e da oposição se manifestaram dando suas explicações sobre o projeto.
—Nós já sabíamos que o que viesse para cá iria passar. O que temos que fazer é marcar nossa oposição. Eu tentei todos os caminhos, como Ministério Público, Tribunal de Contas e a Justiça comum, e vou continuar tentando o que for possível, mas sabemos que o que vier para esta casa de leis vai passar porque existe a maioria e a presidência — disse Marquinho.
Juninho Virgílio também se manifestou sobre a votação. “Esse aporte não traz nenhum malefício para os servidores. O que falam por aí é inverdade, estão usando infelizmente o sindicato para levar um terror aos aposentados e pensionistas, usando o sindicato para fazer política não pública, mas partidária”, falou Juninho Virgílio.
Durante um dos momentos de tensão, um servidor público precisou ser retirado do plenário após ser acusado de ofender o parlamentar Dudu Azevedo.
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