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PM prende 14 milicianos e apreende 12 fuzis e granadas em operação

De acordo com Uirá, os criminosos foram presos sem troca de tiros.


  • Geral
  • 13 de Outubro de 2025 | 15h08 | Por: Caio Mothé
 Foto: Divulgação/PMERJ
Foto: Divulgação/PMERJ

A Polícia Militar do Rio de Janeiro prendeu 14 milicianos e apreendeu 12 fuzis, além de uma carabina, duas pistolas, um revólver, carregadores e duas granadas em uma operação na manhã desta segunda-feira, 13, em uma operação em Jacarepaguá, bairro da zona sudoeste da capital.

As prisões e apreensões foram feitas pelo 18º BPM (Jacarepaguá) na Colônia Juliano Moreira, em Jacarepaguá.  Ao todo, foram apreendidos 12 fuzis, 1 carabina, 2 pistolas, 1 revólver 38 e 43 carregadores de fuzil, suficientes para quase mil disparos. Todos os materiais, assim como os presos que estão sendo identificados, foram encaminhados para 32ª Delegacia de Polícia, na Taquara, onde ficarão à disposição da Justiça. 

O subsecretário de Inteligência, coronel Uirá Ferreira, afirmou em coletiva no início desta segunda-feira, no Quartel-General da Polícia Militar, que a operação foi resultado do trabalho de inteligência da PM. De acordo com Uirá, os criminosos foram presos sem troca de tiros.

"A Polícia Civil, a Polícia Militar e a Polícia Penal têm trocado informações sobre como essa quadrilha tem atuado naquela região. Com a câmara técnica de inteligência, envolvendo todas as polícias militares do Brasil, nós estamos identificando quem são os criminosos de outros Estados da federação que estão atuando no nosso Estado. Aqui o enfrentamento é quase uma guerrilha. Doze homens fortemente armados em qualquer outro lugar do mundo seriam enquadrados com outras características", afirmou.

O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), comemorou as prisões nas redes sociais. Em uma publicação no X, o chefe do Executivo fluminense afirmou que "é inaceitável que criminosos ainda tenham acesso com tanta facilidade a armamentos desse tipo".

"Como venho dizendo, é inaceitável que criminosos ainda tenham acesso com tanta facilidade a armamentos desse tipo. Enquanto isso, o Estado segue trabalhando com estratégia e firmeza para interromper essas redes e enfrentar quem insiste em desafiar a lei", escreve.

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