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Entidades políticas e classe empresarial repudiam ocupação do MST em Campos

Atualmente, as áreas são arrendadas pela Cooperativa Agroindustrial do Estado do Rio de Janeiro (Coagro)


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  • 10 de Fevereiro de 2025 | 16h38 | Por: Lucas Arantes
 Foto: Divulgação
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As entidades empresariais e a Câmara de Vereadores de Campos dos Goytacazes (RJ), emitiram notas repudiando a ocupação do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), à Fazenda Santa Luzia, pertencentes à Usina Sapucaia. Atualmente, as áreas são arrendadas pela Cooperativa Agroindustrial do Estado do Rio de Janeiro (Coagro), que também deve mais de R$ 3 milhões em FGTS não pago aos trabalhadores da Usina.

Veja o posicionamento da Câmara Assinado pelos 25 parlamentares

Os vereadores abaixo assinados manifestam seu total repúdio à invasão de terras produtivas pertencentes à Usina Sapucaia e arrendadas à COAGRO, uma cooperativa que há 22 anos desempenha papel fundamental no desenvolvimento econômico e social de Campos e região.

A ocupação ilegal dessas áreas, que são regularmente subarrendadas a pequenos produtores, coloca em risco a produção agrícola em andamento, prejudica centenas de cooperados e ameaça a segurança dos trabalhadores, além de comprometer a geração de empregos e renda para milhares de famílias.

 Defendemos o direito à propriedade privada e o respeito às leis que garantem a ordem e a segurança jurídica. Invasões como essa geram instabilidade, afetam a economia local e não podem ser toleradas.

Confiamos na Justiça e nas instituições competentes para que todas as providências sejam tomadas com urgência, garantindo a reintegração das áreas ocupadas e a continuidade das atividades produtivas.

Já a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (FIRJAN), Associação Fluminense dos Plantadores de Cana (Asflucan), Associação Comercial e Industrial de Campos (ACIC), Sindicato dos Produtores Rurais, Organização das Cooperativas do Brasil (OCB-RJ), destacam que  a ocupação indevida dessas áreas, que são essenciais para a produção agrícola, compromete a segurança jurídica, ameaça empregos e coloca em risco um setor estratégico para a economia do Estado do Rio de Janeiro. A cadeia produtiva da cana-de-açúcar gera milhares de empregos diretos e indiretos, garantindo o sustento de famílias e fortalecendo o desenvolvimento regional. A insegurança no campo, provocada por invasões, afasta investimentos, prejudica a produtividade e fragiliza o cooperativismo e o agronegócio fluminense.

As entidades afirmam ainda que, diante desse grave cenário, exigimos providências imediatas das autoridades competentes para restabelecer a ordem, proteger os direitos dos produtores rurais e garantir o respeito às leis. Solicitamos o apoio e a intercessão do Governo do Estado do Rio de Janeiro e da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) para a rápida solução do caso, assegurando a estabilidade econômica e social da região.

Sobre o movimento em Campos:

As famílias estavam acampadas desde 15 de abril do ano passado às margens da BR-101, próximo ao Morro do Coco, na Região Norte de Campos.

O município abriga ainda o assentamento Zumbi de Palmares, o mais antigo do estado, com 30 anos de existência, onde vivem 506 famílias.

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