Policiais do Grupo de Apoio aos Promotores (GAP) do Ministério Público do Rio de Janeiro recolheram, na manhã desta sexta-feira, imagens de câmeras de segurança do prédio onde mora o ex-governador Anthony Garotinho e de dois endereços da empresa Palavra de Paz, da qual ele é sócio.
A Justiça Eleitoral de Campos determinou a medida para verificar se Garotinho se reuniu com o ex-chefe da Polícia Civil Álvaro Lins, seu aliado político.
Investigadores à frente da Operação Chequinho, que apura um suposto esquema de compra de votos na última eleição municipal, suspeitam que o ex-governador contratou Lins para montar um dossiê com o objetivo de constranger delegados, promotores, juízes e testemunhas envolvidos no processo.
Os agentes fizeram cópias das imagens das câmeras, além de apreenderem HD's e equipamentos de gravação. De acordo com o Ministério Público, "há fortes indícios de que pode estar em curso, no mínimo, a tentativa de coação a autoridades e testemunhas que funcionam no processo".
A decisão, assinada pelo juiz Ralph Manhães, autorizou o recolhimento das imagens nas áreas comuns e também nos andares em que ficam o apartamento de Garotinho e os escritórios da empresa.
***O Globo
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