Um suposto esquema de corrupção eleitoral envolvendo pastores e o grupo político de Marquinhos Bacellar está sob investigação da Polícia Federal em Campos. A suspeita é de que os religiosos teriam recebido pagamentos mensais, apelidados de "documento", em troca de apoio nas eleições, beneficiando a candidatura da Delegada Madeleine e o próprio Bacellar.
Áudios divulgados em grupos de WhatsApp revelam que alguns pastores estavam insatisfeitos com o atraso nos pagamentos, que deveriam ser feitos entre os dias 15 e 20 de cada mês. O esquema estaria em operação desde janeiro de 2024, e alguns líderes religiosos teriam ficado sem receber os valores prometidos, o que levou o caso a público.
A investigação da PF busca comprovar a atuação do grupo Bacellar nesse esquema de compra de votos, que pode configurar crime de corrupção eleitoral, conforme o artigo 299 do Código Eleitoral.
Tentamos contato com a assessoria de comunicação dos candidatos citados nesta reportagem, e ainda não tivermos retorno até a publicação.
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