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“Eu me afastei por conta de um grupo liderado por uma pessoa sem nenhuma capacidade”, diz Wladimir sobre atual situação do Goytacaz

Chefe do Executivo campista se pronunciou através de um vídeo publicado nas redes sociais


  • Esporte
  • 12 de Junho de 2024 | 15h34 | Por: Lucas Arantes
 Foto: Reprodução/rede social
Foto: Reprodução/rede social

Desde a última semana, o processo do leilão do Estádio Ary de Oliveira e Souza, do Goytacaz, virou um dos assuntos mais comentados pelos políticos da Planície Goitacá. Nesta quarta-feira (12), o chefe do Executivo campista, Wladimir Garotinho, rompeu o silêncio e falou sobre o assunto, inclusive, deixando claro que irá sancionar o projeto de lei de autoria do vereador Raphael Thuin, que visa proibir a edificação da área do Aryzão.

No vídeo, publicado nas redes sociais, Wladimir relembra um processo que aconteceu em 2013 para a construção de um estádio municipal. Na ocasião, o conselho do Goytacaz teria recusado a fazer uma venda do estádio, como aconteceu com o rival Americano. A garantia da venda seria um centro de treinamento moderno e um estádio municipal onde ambos e demais clubes iriam mandar os jogos.

“Tem uma questão agora do estádio, que é um patrimônio, que está indo a leilão. Quando foi feita a operação da venda do estádio do Americano, foi oferecido ao Goytacaz de fazer uma venda casada e com a venda dos dois estádios, cada um dos clubes teria um centro de treinamento dos mais modernos do Brasil e dentro desse empreendimento a prefeitura iria ajudar e iríamos ter um estádio municipal com capacidade para 20 ou 25 mil pessoas. Eu levei essa proposta para o conselho do Goytacaz e o conselho recusou na época. Por isso, a operação do Americano aconteceu sozinha”, falou Wladimir

Ainda durante o pronunciamento, Wladimir destaca que neste período à frente da prefeitura do município, através de um patrocínio, tentou ajudar o Goytacaz, mas, o valor não estava chegando ao clube devido as contas bloqueadas. O prefeito afirma que se afastou do Goytacaz devido a postura da atual gestão.

“É triste de ver. Um grupo liderado por uma pessoa sem nenhuma capacidade e eu me afastei do clube por conta dessa pessoa, não vou citar o nome, mas o torcedor sabe de quem que eu estou falando, depois de ajudarmos muito o clube, essa pessoa chegou quebrando placas com o meu nome e o nome do meu pai. Mesmo assim, enquanto prefeito, eu consegui um patrocínio para o clube de cerca de R$ 20 mil e por falta de entendimento de como fazer para receber o patrocínio, já que tem as contas bloqueadas, todo o patrocínio que a gente conseguiu para o Goytacaz foi bloqueado pela justiça. Diante disso, eu preferi me afastar, já que não adiantava mais conversar com essa pessoa, pois o entendimento dela sobre essas questões era muito limitado”, destacou o prefeito.

Wladimir alerta que a atual diretoria e ex-gestores querem a venda do estádio para “se pagar”.

“Os gestores querem o leilão do estádio para se pagar. Muitos deles colocaram recursos próprios dentro do clube, o que eu não estou dizendo que seja uma mentira, pois o futebol é muito caro, mas, na verdade, eles querem é se pagar. Essa não é mais a solução. Vai ter uma lei que vai ser votada na Câmara para proibir edificações naquela área e com certeza eu irei sancionar essa lei para tentar salvar o estádio do Goytacaz, pois neste momento não justifica mais a venda do estádio. O que justifica é um grupo, com gestão séria queira assumir o clube”, frisou.

Quanto ao projeto citado pelo prefeito, já está em tramitação na Câmara Municipal e será votado na próxima terça-feira (18).

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