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Ministro se compromete a investir em obras para diminuir efeitos do avanço do mar em Atafona

Reunião para discutir soluções foi pedida pelo deputado federal Murillo Gouvêa e o secretário de Habitação, Bruno Dauaire


  • Cidades
  • 17 de Maio de 2023 | 18h28 | Por: Lucas Arantes
 Foto: Reprodução/Prefeitura de SJB
Foto: Reprodução/Prefeitura de SJB

O ministro da Integração e Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, se comprometeu a investir nas obras de intervenções necessárias para mitigar as consequências do avanço do mar em Atafona, distrito de São João da Barra. O pedido foi feito pelo secretário estadual de Habitação, Bruno Dauaire, e pelo deputado federal Murillo Gouvêa, ambos do União Brasil, em reunião realizada em Brasília, nesta quarta-feira (17).

Gouvêa vai destinar emenda parlamentar, inicialmente de R$ 2 milhões, ao estudo de viabilidade técnica econômica e ambiental realizado pelo geógrafo marinho Eduardo Bulhões, da Universidade Federal Fluminense (UFF). Em seguida, a proposta com a melhor alternativa será apresentada ao Governo Federal para obtenção dos recursos e início das obras.

Como titular da Habitação do Rio de Janeiro, Bruno Dauaire tem buscado estreitar a relação com a União para garantir a aplicação de recursos no estado. O gestor já se reuniu com o ministro das Cidades, Jader Filho, e recebeu, na última semana, o secretário nacional de Proteção e Defesa Civil, Wolnei Wolff. Além disso, Dauaire criou uma subsecretaria de prevenção e erradicação de riscos e desastres.

"Atafona é um símbolo fluminense e tem grande relevância pela proximidade com o Porto do Açu. Estamos nessa luta há muitos anos e precisamos ter o Estado e a União trabalhando em conjunto. Assim poderemos realizar o sonho de mitigar esse problema e devolver a história a centenas de pessoas que perderam suas casas", afirmou Bruno Dauaire.

A erosão crônica do balneário do Norte do estado já foi noticiada em vários jornais do mundo por ser uma das consequências assustadoras do aquecimento global. O mar avança até seis metros por ano e já tomou mais de 500 casas, numa faixa superior a dois quilômetros. Ainda há cerca de 100 casas em risco.

A prefeita de São João da Barra, Carla Caputi, os nove vereadores do município e a secretária municipal de Meio Ambiente e Serviços Públicos, Marcela Toledo, também participaram da reunião

Fonte: Ascom 

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