A Prefeitura de Campos ainda não recebeu comunicado oficial da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) sobre o estudo que aponta a circulação da variante inglesa no município, entretanto o subsecretário de Atenção Básica, Vigilância e Promoção da Saúde, que também é pesquisador, Charbell Kury, recebeu informações extraoficiais de que a variante poderia estar circulando no Estado do Rio de Janeiro e no interior.
Desta forma, de maneira a antecipar as ações, a Subsecretaria iniciou uma força tarefa para que pudesse iniciar a vigilância genômica com objetivo de trazer a vigilância desta e outras variantes o mais rápido possível e mais amiúde para todos os casos de Covid-19 registrados na cidade. Logo, antecipando a qualquer anúncio oficial, na quinta-feira (25) foi realizada reunião com Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), através do Instituto de Biodiversidade e Sustentabilidade (NUPEM/UFRJ) de Macaé, para firmar uma parceria com protocolo de intenções para a vigilância genômica.
Vale lembrar que o município já vinha externado nas últimas reuniões do Gabinete de Crise Covid-19 a preocupação com as internações pós-carnaval, com situação de variantes e também de como o impacto da vacinação será diretamente proporcional ao impacto das variantes.
Com isso, Campos, enquanto município da região, saiu na frente na vigilância das variantes porque se antecipou a qualquer anúncio oficial do Ministério da Saúde e também do estudo da Universidade Federal de Minas Gerais.
“Então o que precisamos saber nessa vigilância genômica é o quanto elas (variantes) estão aqui, a quantidade dessas variantes, se elas estão impactando em óbitos e qual o impacto das vacinas em relação a elas”, disse Charbell.
Fonte: SupCom
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