Para tentar obter o apoio de 35 deputados, metade do parlamento, o governador Wilson Witzel estuda oferecer a Secretaria de Educação — que tem o segundo maior orçamento do estado — e a robusta Secretaria de Governo, responsável pelos programas Segurança Presente e Lei Seca. Procurado, o governo estadual disse ontem que não se pronunciaria sobre o assunto.
Witzel já tem estratégia para tentar retardar o julgamento do processo de impeachment. Ele vai apostar as fichas na negociação de cargos, para aumentar a base de apoio na Alerj. O governador estuda ainda questionar na Justiça, por exemplo, o rito e o quórum para aprovar o impedimento.
Outro movimento de Witzel para arrefecer os ânimos da Alerj fo i a exoneração de Cássio Rodrigues, seu assessor especial. Rodrigues, que já tinha colocado o cargo à disposição na segunda-feira, era acusado de fazer dossiês contra deputados. Ao GLOBO, ele negou a acusação dos parlamentares.
A Comissão Especial que avalia o pedido de impeachment de Wilson Witzel decidiu por unanimidade ontem suspender o prazo para que o governador apresente sua defesa à Assembleia Legislativa.
Fonte: Extra
1 Comentário
Comentar