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A ECONOMIA BRASILEIRA REAGE E CRESCE


  • Novo Desenvolvimento Econômico
  • 09 de Dezembro de 2019 | 09h48
 Reprodução
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A economia brasileira teve expansão de 0,6% entre julho e setembro de 2019, em relação aos 3 meses antecedentes, feitos os ajustes sazonais, conforme dados do IBGE. Foi o maior crescimento nesse tipo de comparação desde o avanço de 0,7% no primeiro trimestre de 2018. Em valores correntes o nosso PIB somou R$1.842 Trilhão no terceiro trimestre desse ano. O PIB acumulado no ano até o terceiro trimestre de 2019 avançou 1% em relação a igual período de 2018.

Pela ótica da oferta, a indústria registrou crescimento de 0,8% no terceiro trimestre de 2019, frente aos 3 meses anteriores, quando houve expansão de 0,7%. Enquanto a indústria de transformação teve queda de 1% no trimestre. A construção cresceu 1,3 % e a indústria extrativa aumentou 12% ante o segundo trimestre, puxada pelo avanço da extração de petróleo. Porém a produção e distribuição de energia e gás caiu 0,9% na passagem do segundo para o terceiro trimestre desse ano.

No lado da demanda o consumo das famílias cresceu 0,8% no terceiro trimestre de 2019, o que mostra um início do crescimento no poder de compras.

No setor externo, as exportações recuaram 2,8% nos 3 meses até setembro, porém as importações tiveram aumento de 2,9% no mesmo período.

O IBOVESPA aproveita o otimismo no exterior para tomar fôlego por aqui, já que os investidores estão mais animados com os aparentes avanços nas tratativas comerciais entre China e os Estados Unidos. As Bolsas de NY e da Europa operaram também em alta com otimismo sobre o acordo, afinal o próprio Trump afirma que as negociações com a China vão muito bem. O Trump tem uma eleição pela frente e seria bom para ele que houvesse algum progresso na frente comercial.

Além disso, relatos de que americanos e chineses estariam próximos de um acordo comercial voltaram ao radar dos agentes e também deram espaço para o tom mais otimista nos negócios em um momento em que a atividade já começa a dar sinais mais fortes de retomada, o que contribui para a queda do dólar e dos juros futuros. Nessa semana que passou o IBGE divulgou que a produção industrial subiu 0,8% entre setembro e outubro.

Um fato novo à nível mundial, foi que a OPEP (Organização dos Países Produtores de Petróleo) e seus aliados, liderados pela Rússia, concordaram com um dos mais profundos cortes de produção dessa década, visando prevenir o mercado de um excesso de oferta, em pacto que será aplicado nos 3 primeiros meses de 2020, um período surpreendentemente curto. A OPEP se reuniu em Viena na última quinta e na sexta se reuniu com a Rússia e outros países produtores, um grupo conhecido como OPEP +.

As restrições de oferta já existentes de 1,2 milhão de barris por dia, criadas para sustentar o mercado e evitar um excesso de oferta global, vão expirar em março.

O Ministro de Energia russo, Alexander Novak, afirmou que um painel de ministros, incluindo os de Arábia Saudita e Rússia, recomendou que a OPEO + aprofunde os cortes em 500 mil barris. Um corte de 1,7 milhão de barris representaria 1,7% da oferta global. Ele acrescentou que os cortes durariam pelo primeiro trimestre de 2020, janela menor que a sugerida por alguns ministros da OPEP, que pediram que os cortes atuais fossem estendidos até junho ou dezembro de 2020, em meio a temores de uma desaceleração econômica global.

A OPEP+ tem concordando com cortes voluntários de oferta desde 2017 para contrabalancear a crescente oferta proveniente dos campos de “shale” (petróleo não convencional) dos Estados Unidos, que se tornou o maior produtor mundial da commodity.  Agora, os produtores encaram mais um ano de alta na produção norte-americana, além de avanços em outros países que não fazem parte da OPEP, como Brasil e Noruega.

Com o dólar mais fraco, melhores dados econômicos e o controle agressivo de produção pela OPEP, isso deve garantir que o preço do petróleo Brent fique entre 60 dólares e 65 dólares no período sazonalmente fraco do ano que vem.

As ações da OPEP mantiveram as cotações do petróleo entre 50 dólares e 75 dólares por barril ao longo do último ano.

O fato é que uma boa relação comercial entre a China e os Estados Unidos, só trás bons fluidos para a economia mundial e para a nossa em particular. Vislumbro uma boa década para o nosso petróleo e juntamente com o processo econômico implantado pelo MAGO Paulo Guedes no Novo Brasil, em breve teremos excelentes notícias para a nossa economia e por consequência para a nossa população.,

 

Forte  Abraço , e até a próxima semana, VICTOR AQUINO.

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