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Em ritmo de folia eleitoral, oposição coloca o "bloco na rua"


  • Opinião dos Jornalistas
  • 07 de Fevereiro de 2024 | 18h04
 Foto: Reprodução/Rede Social
Foto: Reprodução/Rede Social

Nos dias que antecedem o carnaval, quatro vereadores que compõem a bancada de oposição na Câmara de Campos – Rogério Matoso, Igor Pereira, Dandinho de Rio Preto e Maicon Cruz - colocaram o “bloco na rua” e foram à Secretaria de Educação, Ciência e Tecnologia, para acessar documentos e emplacar de vez a tão comentada Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da pasta. Aliados da base governista comentam que os vereadores estão colocando o “bloco na avenida” por ser um ano eleitoral.

Como se fosse um abadá, os parlamentares utilizaram um colete escrito “fiscalização”, idêntico ao que é usado por três deputados estaduais aliados do grupo. Nas redes sociais, eles alegaram que o secretário de Educação, Marcelo feres teria perdido o prazo para entregar todos os documentos.

“Hoje, estivemos na Secretaria de Educação, que perdeu todos os prazos de envios dos documentos básicos de informação para que balizasse o trabalho da nossa CPI”, destacou Rogério Matoso em um vídeo publicado em uma rede social.

Do outro lado da moeda, por meio de nota, a Prefeitura de Campos, através da Educação, destacou que todos os documentos solicitados foram entregues e que se trata de mais um movimento político por parte do grupo.

“Todos os documentos solicitados foram entregues pelo Secretário de Educação, Marcelo Feres. Diante do exposto, pode-se dizer que se trata de mais um movimento político, especialmente em ano eleitoral. Além disso, o secretário da pasta participou durante dois dias de audiência pública, prestando vários esclarecimentos. A subprocuradoria do Município e o Secretário de Educação, Marcelo Feres, acompanharam a visita desta quarta-feira à Secretaria e informaram que a Prefeitura está à disposição para quaisquer novos esclarecimentos e que todos os dados estão disponíveis no Portal da Transparência, acessíveis a toda a população”.

Os vereadores justificam que a CPI foi criada para apurar como estão sendo utilizados os recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (FUNDEB), as adesões de atas de licitações com valores suspeitos, aditivos dos contratos e compras com valores acima do mercado.

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