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Irmãos Bacellar seguem caminhos opostos em importantes decisões políticas


  • Opinião dos Jornalistas
  • 15 de Dezembro de 2023 | 12h19
 Foto: Reprodução/Rede Social
Foto: Reprodução/Rede Social

A Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), encerrou as atividades em última sessão realizada nesta quinta-feira (14). A Casa presidida por Rodrigo Bacellar caminhou de maneira correta, fechando normalmente os trabalhos do ano de 2023, ao contrário do irmão, Marquinho Bacellar, presidente da Câmara de Campos, que anda na contramão e não põe um fim no ano Legislativo campista.

Em Campos, o assunto político do momento é o atraso para a votação da Lei Orçamentária Anual (LOA), que impossibilita o recesso dos parlamentares, e o principal, pode colocar em xeque o orçamento do município para o ano de 2024. A pergunta é recorrente e mesmo assim, sem resposta. Por qual motivo?

Com os discursos e ações feitas nos últimos meses, Marquinho deixa claro que não se preocupa com a votação da LOA. Exemplo disso é a retomada das sessões de forma híbrida, mesmo o município estando na fase branca no combate a Covid-19, o que levou ao questionamento pelos vereadores governistas no Parlamento. Por que a volta do sistema híbrido?

Como todos sabem, 2024 é ano eleitoral e nas ruas, a maioria dos campistas aprovam a gestão Wladimir Garotinho, comprovado através de pesquisas. Oposição ao grupo Wladimir, ao que parece, em jogo político, Bacellar estaria buscando um motivo para engessar o ano do prefeito, o que poderia o prejudicar em um ano tão importante.

Fora do clima de Vasco x Flamengo que representa o atual cenário político de Campos, outros assuntos importantes serão de fato impactados devido a não votação da LOA. O NF Notícias, através de uma reportagem especial, levantou o que será prejudicado com isso. Mas, aqui eu deixo alguns exemplos – o reajuste salarial dos servidores, a convocação dos concursados, o prejuízo para as instituições que dependem dos repasses do CMPCA, entre outros.

Ainda fugindo do jogo político, cabe o presidente se sensibilizar, junto ao seu grupo político, incluindo os vereadores da oposição, dialogarem e entenderem que esse não será o melhor caminho.

E por fim, todo esse aspecto me fez lembrar do trecho de uma música – “Faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço”.

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