“O presidente Marquinho Bacellar atropelou mais uma vez o Regimento Interno da Câmara”, diz Juninho Virgílio

O vice-líder da bancada governista na Câmara de Campos, Juninho Virgílio, usou as redes sociais para informar sobre o que aconteceu na sessão desta terça-feira (31). Segundo o parlamentar, o presidente Marquinho Bacellar não aguardou os cinco minutos para realizar a segunda chamada para a sessão e teria atropelado mais uma vez o Regimento Interno do Parlamento.

No vídeo, Virgílio destacou que antes da sessão teria acontecido uma reunião com os 25 vereadores. Após, o grupo da base permaneceu na sala de reuniões para pontuar algumas questões sobre a sessão.

“Falamos sobre vários assuntos na reunião. Nós, da base, ficamos ainda na sala de reunião debatendo algumas coisas. A principal questão é que o presidente, mais uma vez, como na sessão passada, ignorou o regimento da Casa. Ele não colocou em pauta os recursos dos vareadores da base”, destacou Juninho.

Juninho enfatizou que enquanto a base debatia sobre o assunto, o presidente foi ao plenário, fez a primeira chamada e um pouco mais de três minutos, fez a segunda chamada.

“Com 3 minutos e 43 segundos, o presidente faz a segunda chamada. Mas, ele afirma que esperou por cinco minutos, não foi isso. Quando nós adentramos ao plenário, o presidente afirma que como não tinha quórum para abrir a sessão, pediu para recolher os tablets onde os vereadores marcam a presença”, disse.

Ainda em seu discurso, o vice-líder diz que o presidente teria cometido mais um equívoco com o regimento interno da Câmara –“Mais uma vez ele atropelou o regimento... não sei se é a procuradoria que está passando essas informações para ele. Presidente, a sessão é composta pelo pequeno expediente, grande expediente, ordem do dia e tema livre. Se o senhor afirma que por falta de quórum não abriria a sessão, como que vossa-excelência, Marquinho Bacellar, abre a inscrição para o pequeno expediente? O certo era o senhor dizer que não tinha quórum para a ordem do dia, mas, que tinha para abrir o pequeno expediente. Não afirmar que abriu a sessão por falta de quórum e abrir a inscrição para o pequeno expediente”, enfatizou o vereador.

O vereador alega ainda que foi lido um documento com a solicitação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) feita por Helinho Nahim para averiguar possíveis irregularidades no Cartão Goitacá.