É tempo de Halloween, dia das Bruxas. E nesta sexta feira, que não é 13, o presidente da Câmara Municipal, Marquinho Bacellar, decidiu aprontar.
Surpreedendo a todos, o caçula da família Bacellar deixou de lado a fama de conde drácula e sua insaciável sede, e incorporou a Wandinha de outra família, a Adams. Explorando o que a personagem tem de melhor, a premonição, previu um futuro nada agradável para a sua família na Câmara.
Enquanto todos dormiam, disponibilizou links de inscrição para a festinha de Halloween, que antes era uma Audiência pública. Mas o fez apenas para a sua patota e seus convidados de honra, os deputados Rodrigo Amorim e Poubel, que estão à caráter como Tropeço e Frankestein. Um se arrasta e mal consegue falar e o outro é feito de várias pessoas diferentes, não é dono de nenhuma parte do próprio corpo.
Perto de iniciar com sucesso o show de horrores, onde somente os monstros mais chegados poderão participar, Wandinha esquece de um detalhe importante. O dia das Bruxas ocorre somente uma vez ao ano. Logo, todos terão que retirar as máscaras e esquecer as fantasias no armário. Só sobrarão duas peças de roupa no Legislativo Goitacá, e Wandinha, ou melhor, Marquinho, apesar da carinha de bravo, ainda não decidiu qual usar. Situação ou oposição.
Quem se opõe ao governo não pode ter secretários compondo a base, nem a passeio ou turismo. Como diria o poeta alemão Hans Sachs, "amigo, a verdadeira obra do poeta é anotar e interpretar sonhos. Acreditai que a ilusão mais certa vive no sonho dos humanos". Chega de ilusão e de brincar de monstrinho. Chega de querer ser Wandinha e Marquinho. Chega de querer ser oposição e situação.
Por Gustavo Matheus - Jornalista
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