PREFEITURA DE CAM?POS - DENGUE

Com o fim da pacificação, aliados pedem para oposição entregar os cargos


  • Opinião dos Jornalistas
  • 11 de Outubro de 2023 | 10h47
 Foto: NF Notícias
Foto: NF Notícias

O fim da pacificação entre governo e oposição foi declarado pelo presidente da Câmara de Campos, Marquinho Bacellar, durante a sessão dessa terça-feira (10). No entanto, já circulava nos bastidores da política, desde a última semana, que o grupo do prefeito Wladimir Garotinho iria colocar pressão para que os vereadores que se dizem oposição e com cargos no governo, que entregassem os mesmos, findando a pacificação, que teve início com a vitória de Marquinho Bacellar à presidência do Parlamento.

Pacificação

Foi costurada uma pacificação entre o prefeito Wladimir, o presidente da Assembleia Legislativa (Alerj), Rodrigo Bacellar e o governador do Estado do Rio de Janeiro, Cláudio Castro. Com a paz, alguns vereadores da oposição foram agraciados com secretarias e demais cargos no Governo Municipal. Porém, tudo foi mudando devido a postura adotada por Marquinho, com agressividade nos discursos, atacando o governo e o prefeito de maneira direta. Mesmo querendo conciliar e manter a pacificação, Wladimir foi recebendo pressão dos seus aliados diante os discursos adotados pela oposição, seja na Câmara e até mesmo nas redes sociais.

Reunião

O claro sinal que a pacificação estava deixando de existir, foi quando Marquinho subiu à tribuna da Câmara durante a sessão, e solicitou uma reunião com Wladimir, os 25 vereadores e todos os secretários. Todavia, a solicitação do vereador não foi atendida, aumentando ainda mais os embates entre os vereadores na Casa.

Encontro com staff

No último final de semana, Wladimir se reuniu com o staff. Através de imagens publicadas nas redes sociais, foi possível notar que os indicados da oposição não estavam no encontro.

Sessão

Durante a sessão dessa terça, o clima esquentou entre a base e oposição desde o início dos trabalhos. Durante o tema livre, o vereador Juninho Virgílio colocou a vice-liderança de governo em jogo caso o prefeito não retirasse os cargos ocupados pela a oposição no Governo Municipal.

“Que os vereadores da oposição tenham a hombridade de entregar os cargos, as secretarias... Acabou a pacificação. Agora, eu vou deixar um recado para o prefeito – ‘se o senhor não tomar uma atitude em relação a exoneração dos que estão hoje no staff e que são da bancada de oposição, eu coloco o meu cargo de vice-líder do governo à disposição. Isso aí, eu não vou aceitar”, frisou Juninho.

Com o fim da pacificação, o governo em alta (segundo as pesquisas) e as eleições municipais chegando, tudo indica que o clima de Vasco x Flamengo deve permanecer durante as sessões na Câmara de Campos.

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