Além de dois vetos do Executivo que foram mantidos, a sessão dessa quarta-feira (27), na Câmara Municipal de Campos, foi marcada por um duro embate entre os vereadores Marquinho Bacellar, presidente da Casa e Juninho Virgílio, vice-líder do governo.
Tudo iniciou após um mal-entendido durante a fala de Juninho rebatendo um discurso do vereador Anderson de Matos. Para Marquinho, Virgílio teria pedido para Matos ficar quieto e usou de maneira precipitada a autoridade de presidente do Parlamento – “Vereador Juninho, quem é Vossa Excelência para mandar alguém ficar quieto aqui dentro dessa Casa? Se o vereador faltou com respeito, deixa que eu chamo atenção”, falou Marquinho.
Durante a explicação pessoal, o vice-líder do governo Wladimir subiu à tribuna e usou o seu tempo para explicar que em nenhum momento teria pedido para o colega ficar quieto.
“Fui ali atrás ouvir novamente a minha fala. Em nenhum momento eu o mandei ficar quieto, eu falei ‘que se tivesse o aparte eu daria, deixa eu construir o meu raciocínio, pois na hora que o senhor estava falando, eu fiquei quieto’, ninguém aqui tem essa prerrogativa de mandar o outro ficar quieto. Aí quando o senhor (presidente) me pergunta quem sou eu para mandar alguém ficar quieto, eu respondo que eu sou um vereador igual o senhor. Só que hoje, Vossa Excelência é o presidente”, disse Juninho.
Nos bastidores da Casa de Leis, o que mais se comenta é a nova postura adotada pela presidente da Casa, de maneira mais agressiva, que vem estremecendo a pacificação que foi costurada junto ao governador Cláudio Castro e o irmão de Marquinho, o presidente da Assembleia Legislativa (Alerj), Rodrigo Bacellar.
O assunto mais comentado entre os grupos é de que a pacificação estaria por um fio. Agora, é aguardar as cenas dos próximos capítulos.
Por Lucas Arantes
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