No Brasil, acompanhamos todos os anos discussões sobre a matriz energética e as potenciais consequências em caso de estiagem. O custo na energia oscila e afeta diretamente o orçamento das famílias e os negócios das empresas. Ainda com pouca diversificação na geração de energia, o caso brasileiro ainda concentra mais de 60% dela nas hidrelétricas, por isso a dependência direta nas questões climáticas, especialmente nas chuvas que abastecem as represas.
Provavelmente, as usinas hidrelétricas ainda dominarão a geração de energia no Brasil durante algum tempo, mas o jogo está mudando. Só na Região Norte Fluminense existem 38 projetos de geração de energia em quatro cidades, sendo que mais da metade já está em funcionamento, em obras ou licenciadas. Nesse contexto, essa região tende a ser a capital energética do País, pois sua capacidade de geração de energia – 49,22GW – é três vezes maior do que a que é produzida na hidrelétrica de Itaipu (14GW), a maior do Brasil e uma das maiores do mundo.
Do total de 38 projetos, quatro já estão em operação: a usina eólica de Gargaú, em São Francisco de Itabapoana; as termelétricas Norte Fluminense I, também em São Francisco; a GNA I, em São João da Barra; e a Termomacaé, em Macaé. Ao todo, são 19 termelétricas, nove usinas eólicas offshore e sete usinas solares, além de outras duas de hidrogênio e uma eólica.
Todo esse cenário fará com que o custo da energia seja reduzido na ponta para o consumidor? Espera-se que sim, mas não é garantia, pois a lógica do custo está associada também a uma relação de oferta e demanda. Se houver um crescimento econômico exponencial, teremos maior demanda por energia e consequente elevação dos preços. Uma opção para a redução das contas de energia seria a construção do seu próprio projeto de energia fotovoltaica, que dependerá da disponibilidade de um espaço para a alocação das placas solares, normalmente o telhado das casas, e um vultoso investimento, que retornará em cinco anos, na média.
Há uma alternativa para as pessoas e empresas que desejam reduzir as suas contas com a energia solar sem precisar dispor de espaços, mexer em telhados, desenvolver grandes projetos onerosos e arcar com custos de manutenção. As cooperativas de geração de energia solar começam a se constituir no Brasil, e a Região Norte Fluminense é a pioneira, com a abertura, ainda em 2019, da primeira cooperativa do estado do Rio de Janeiro, constituída no município de São João da Barra. A Cosolar instalou uma central de geração de energia renovável em uma área própria e transfere a energia produzida para a rede da concessionária local que distribui os créditos da energia entre os cooperados, proporcionalmente às suas cotas na cooperativa, para qualquer imóvel do cotista atendido pela mesma concessionária no território nacional.
As instalações e manutenções do sistema são feitas pela cooperativa, ou seja, nada de se preocupar com a compra, troca, reparo, limpeza ou modernização de equipamentos, nem com mexer no seu telhado. Seu investimento é o seu capital social na cooperativa, ou seja, você tem seu capital de volta caso decida sair. O cooperado tem redução na conta de energia elétrica mensalmente. Caso mude de residência, basta informar o número do medidor à cooperativa para a transferência sem precisar de novas instalações. Parece bom demais e é.
Saiba mais sobre a Cosolar em cosolar.com.br ou pelo Instagram @cosolar.
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