Nesse mês de agosto, além da campanha do agosto lilás mencionada em postagens anteriores, também temos a campanha de conscientização do “Agosto Dourado” que simboliza a luta pelo incentivo à amamentação. O dourado está associado ao padrão ouro de qualidade do leite materno.
De acordo com as organizações responsáveis pela a iniciativa da campanha criada em 1992, a OMS (Organização Mundial da Saúde) e o Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância), cerca de 6 milhões de vidas são salvas anualmente, por causa do aumento de taxas de amamentação exclusiva até o sexto mês de idade.
A prática do aleitamento materno gera diversos benefícios a saúde do bebê e da mãe. Para a criança, o leite é um alimento ricamente nutritivo, uma completa fonte de anticorpos e oferece um vínculo afetivo com mãe extremamente importante para o ter seu desenvolvimento psicológico saudável. Para a mãe, diminui os riscos de câncer de mama e ovário, auxilia o útero a voltar mais rápido ao normal, reduz os riscos de diabetes tipo II após a gravidez, diminui o sangramento após o parto e auxilia na redução de possibilidades de depressão pós parto.
O vínculo afetivo entre a mãe e o bebê gerado no momento da amamentação, gera sentimentos agradáveis para ambos, produzindo uma sensação de amor, carinho e apego. Os hormônios liberados durante esse vínculo, produzem uma sensação de paz, bem estar e carinho entre ambos.
Além disso, o aleitamento materno ajuda no desenvolvimento do sistema estomatognático da criança, toda a estrutura e os órgãos responsáveis ativamente pela fala, pela mastigação e deglutição de alimentos e bebidas. O aleitamento materno, está associado ao desenvolvimento cognitivo mais antecipado, que se mantém durante toda a infância e a adolescência.
A amamentação precisa ser motivada e reconhecida não apenas pelos seus benefícios nutricionais, mas também, pelas estimulações de aprendizagens e pelo vínculo afetivo, que gera segurança e bem estar, contribuindo para o desenvolvimento da comunicação, linguagem e a construção da inteligência.
Qualquer dúvida, procure ajuda de um profissional!
Um grande abraço, até a próxima postagem.
Sérgio Alexandre Sá
Psicólogo
CRP 05/58383
Referências:
https://repositorio.ufc.br/handle/riufc/14665
http://anais.unievangelica.edu.br/index.php/joa/article/view/4339
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