O PSB confirmou a candidatura do deputado federal Marcelo Freixo ao governo do Rio de Janeiro e de Alessandro Molon ao Senado, na noite da última quarta-feira (20), em um ato simbólico realizado em um auditório no centro do Rio de Janeiro.
Em seu discurso, Freixo disse que ainda tenta negociar com o PDT, de Rodrigo Neves, ex-prefeito de Niterói e que, mesmo que os partidos não se unam no primeiro turno, se unirão num eventual segundo turno e gostaria de ter os pedetistas no governo caso seja eleito.
“Eu gostaria que a gente estivéssemos juntos no primeiro turno porque eu acho que a gente tem razão de estarmos juntos no primeiro. Mas eu tenho amplo respeito pelo projeto que eles hoje defendem”, disse Freixo a jornalistas.
Essa não é a única divisão da esquerda fluminense. A chapa de Freixo contará com dois candidatos ao Senado Federal dividindo o mesmo palanque, com ele e Lula (PT). Não foi possível chegar a um acordo e a coligação deve lançar Alessandro Molon (PSB) e André Ceciliano (PT).
Freixo é defensor de pautas polêmicas, como a legalização das drogas e do aborto. Por conta disso, ele tem muita dificuldade em conseguir apoio de grupos religiosos, uma vez que os cristãos são contra a essas pautas progressistas.
Diferente de Castro, Freixo tem muita dificuldade de penetrar nas camadas mais populares do eleitorado fluminense. O voto de grupos evangélicos no Rio é de grande importância para os políticos que querem conquistar a periferia da capital e também o interior.
Em 2016, Freixo se envolveu em uma polêmica quando defendeu uma “dosagem segura” de droga para usuários de crack.
Na época, vários especialistas foram categóricos ao afirmar que, quando se trata de crack, não existe uma dosagem segura para o uso da droga, pois, seu poder é devastador.
Além desse posicionamento polêmico, Freixo diz, ainda, na entrevista, que perseguir traficantes e usuários não reduz o consumo de drogas: “A política proibicionista que trata a droga como uma questão de segurança fracassou em todas as partes do mundo. A perseguição aos usuários e traficantes não reduziu o consumo.
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