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Após a flexibilização do uso de máscaras, a vida realmente voltará ao normal?


  • Papo de Psicólogo
  • 10 de Março de 2022 | 08h22
 Divulgação
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No dia três deste mês, o Governador do estado Rio de Janeiro, Claúdio Castro, publicou um decreto que flexibiliza a obrigatoriedade do uso de máscaras de proteção contra o COVID-19 nos ambientes fechados. Onde ficará para o entendimento de cada chefe do poder executivo municipal decidir pela aprovação ou não da total liberação do uso de máscaras.

No início da pandemia, às máscaras tornaram-se um dos equipamentos fundamentais de proteção contra a COVID-19. Além das máscaras, algumas medidas de proteção foram adotadas bruscamente para que juntos conseguíssemos conter o avanço da doença, evitando milhares de mortes. Infelizmente, nesse período pandêmico, muitas pessoas infectadas não resistiram e vieram a óbito. De acordo com o avanço da vacinação, as estatísticas estão mudando, as mortes por COVID-19 diminuíram consideravelmente, fazendo com que os governantes flexibilizassem gradativamente cada vez mais as medidas de proteção.

Há cerca de dois anos, nos habituamos a viver em um “novo normal”. Foi preciso nos adaptarmos rapidamente a todas medidas de proteção. Passamos por experiências de medo, inseguranças, dificuldades socioeconômica, isolamento social e com muito mais frequência, nos confrontamos com eventos e exposições que envolvem ameaça de morte ou ameaça de morte de outra pessoa, devido a facilidade de transmissão do vírus. Situações estas, que aumentaram os níveis de estresse durante todo esse período.

Atualmente, acreditamos que o auge da pandemia já passou, porém, ainda temos muitos questionamentos sobre a vacina e as variantes do vírus. Essas dúvidas, a sensação de que foi superado o ápice da pandemia, o longo período em que tivemos que lidar com todos esses acontecimentos, podem nos desenvolver o transtorno de estresse pós-traumático.

Sendo assim, precisamos nos prevenir para que a TEPT (transtorno de estresse pós-traumático) não nos acometa. Devemos tomar algumas ações que minimize qualquer possiblidade, como:

- Escolher situações que minimizem o nível e o tempo de exposição ao estresse;

-  Conversar com pessoas que confie, ter contato com amigos e familiares;

- Ao necessitar ficar em casa, busque manter o estilo de vida saudável com uma boa alimentação, qualidade no sono e exercícios físicos;

- Ao perceber alterações emocionais, irritabilidade, ansiedade, tristeza, não faça uso de bebida alcoólica e/ou outras drogas;

- Ao sentir-se sobrecarregado, busque ajuda. Procure um profissional de saúde.

 

Então, não se esqueça! Esse momento é muito importante para todos nós. Cuide-se! Assim crescemos juntos(as). E aqui a nossa gratidão!

 

Um grande abraço, até a próxima postagem.

 

Sérgio Alexandre Sá

Psicólogo

CRP 05/58383

@psisergioalexandresa

 

Referências:

https://www.scielo.br/j/rbp/a/yhBZ6h6cv6fXpq88GzxV47q/abstract/?lang=pt

https://www.scielo.br/j/rbp/a/qbDTWLYkGg6VkXRQnYRVStF/abstract/?lang=pt

https://seer-adventista.com.br/ojs3/index.php/RBSF/article/view/1303

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