SJB - CIRCUITO RELIGIOSO

A guerra na Ucrânia e a comunicação não violenta


  • Papo de Psicólogo
  • 04 de Março de 2022 | 08h10
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Na análise de Guilherme Casarões, professor das Relações Internacionais da FGV (Fundação Getúlio Vargas), o principal motivo da invasão Rússia na Ucrânia foi pelo fato de ser inaceitável aos russos que a Ucrânia pertencesse à OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte, uma aliança formada por 30 países). Se a Ucrânia não fizer parte da OTAN e ter um papel de neutralidade no Leste Europeu, proporcionando segurança para as fronteiras da Rússia, não terá motivos para a permanência dos exércitos russos na Ucrânia, conforme analisa Casarões.

O poder do diálogo pode evitar tanto um simples problema familiar quanto uma grande Guerra. Como já mencionado, a guerra na Ucrânia iniciou a partir das diferenças de opiniões de cada nação, que infelizmente estão gerando consequências trágicas.

As diferentes opiniões pertencem ao ser humano. Enquanto indivíduos olhamos, interpretamos e construímos nossas opiniões de acordo com as nossas próprias experiencias de vida. É natural que tenhamos pontos de vista diferentes de outras pessoas, por isso a comunicação entre os seres humanos é algo essencial. Transmitir a minha opinião e compreender o ponto de vista do outro faz parte da nossa comunicação.

Nos tempos atuais a comunicação que vem sendo empregada traz dominação e poder de convencimento para que o outro satisfaça as nossas necessidades. Esse tipo de comunicação está se tornando uma prática comum que tem gerado cada vez mais violência.

A comunicação não violenta, é a forma pela qual resgatamos o estado mais natural e humanizado de sermos empáticos e compassivos na maneira de nos comunicarmos, resolvendo situações conflituosas de forma pacifica.

Para colocarmos em prática a comunicação não violenta, levamos em consideração alguns componentes importantes:

- Observação: Observar atento o que o outro tem para falar, sem qualquer tipo de julgamento. Praticando a empatia.

- Sentimentos: Descrever quais foram os reais sentimentos provocados em relação ao fato, como forma de evitar a hostilidade e compreender quais sentimentos me foram gerados.

- Necessidade: Focar no seu propósito, identificando os valores e desejos que foram gerados pelos sentimentos.

 - Pedido: Que seja de forma especifica e clara. Que não tenha imposição e sem a necessidade de citar o que lhe desagrada.

  Enfim, pratique a comunicação não violenta, em família, no seu serviço e com seus amigos. Perceba o quanto isso lhe trará qualidade de vida e relacionamentos sadios.
 

Convido você, amigo(a) leitor, a me acompanhar.

 

Assim crescemos juntos(as). E aqui a nossa gratidão!

 

Um grande abraço, até a próxima postagem.

 

Sérgio Alexandre Sá

Psicólogo

CRP 05/58383

@psisergioalexandresa

 

Referências:

Por que a Rússia invadiu a Ucrânia? Entenda o conflito | Band (uol.com.br)

 

http://periodicos.set.edu.br/ideiaseinovacao/article/view/2729

 

ebook-cnv-final-1.pdf (carceraria.org.br)

 

ROSENBERG. Marshall B. Comunicação não-violenta: técnicas para aprimorar relacionamentos pessoais e profissionais I Marshall B. Rosenberg; [tradução Mário Vilela]. São Paulo: Ágora, 2006.

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