Value investing trata-se de uma estratégia de investimentos que prega compra de empresas baratas. A partir da lista de companhias classificadas pelo seu múltiplo de preço sobre lucro, ordena-se então do menor para o maior. Aquelas que estiverem no topo da lista se tornam candidatas para aquisição.
É verdade que, nos últimos anos, o value investing foi superado, pelo growth. Juros reais baixos nas principais economias do mundo geraram um ambiente propício para as teses de crescimento ganharem destaque. Agora, com a inversão dos juros, o panorama mudou, e o value voltou a ser a menina dos olhos.
Desta forma, bancos voltam ao topo da lista. No início do mês começaram as divulgações dos resultados do 4T21. O Santander Brasil veio morno. Depois, veio o Bradesco, que mostrou números de fato ruins e uma projeção ainda pior para 2022. Então, foi a vez do Itaú, que surpreendeu as expectativas. Finalmente, nesta semana o Banco do Brasil divulgou um resultado ainda mais surpreendente do que o Itaú.
A carteira de crédito do BB cresceu 18% na comparação anual, com destaque para os empréstimos à pessoa física (+15%) e ao agronegócio (+27%). As receitas de prestação de serviços também tiveram um bom desempenho, com crescimento anual de 7% e destaque para as receitas de administração de fundos, que cresceram 12%. Neste ponto, o banco foi beneficiado pela predominância da renda fixa entre seus produtos de fundo, beneficiados pela corrida dos investidores para capturar o aumento da taxa Selic.
As despesas administrativas se mantiveram sob controle, com um crescimento anual de 1,4%, bem abaixo do IPCA (inflação) acumulado no ano, de 10,1%. Com isso seu lucro líquido ajustado foi de R$ 3,7 bilhões no trimestre, 67% acima do valor do 4T20. O retorno sobre o patrimônio líquido do ano de 2021 foi de 15%, melhora anual de 4 pontos percentuais.
Até então visto como patinho feio, o Banco do Brasil procurou direcionar o mercado para um cenário positivo em 2022. Espera que sua carteira de crédito cresça entre 8% e 12%, com subida dos spreads e a margem financeira bruta crescendo de 11% a 15%. Além disso, informa que as despesas com inadimplência deverão cair entre 13% e 16%, ao contrário dos demais bancos, que guiaram para uma inadimplência mais alta em 2022.
Verdade seja dita: trata-se de uma tese de investimentos controversa por ser um ano de eleições nacionais. Sejamos pragmáticos. Atenhamos aos números que devem ser positivos para o ano.
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