Durante uma operação de combate às irregularidades no consumo de energia, realizada nesta quinta-feira (8), em Macaé, na Região Norte Fluminense, a Enel Distribuição Rio identificou uma ligação direta que alimentava clandestinamente um restaurante e uma lanchonete de uma escola particular.
No momento da inspeção, os policiais civis, acompanhados por técnicos da Enel e por peritos do Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE), verificaram que o conjunto de medição da escola atendia regularmente, mas havia uma ligação direta na rede de baixa tensão, abastecendo irregularmente o restaurante e a lanchonete que funcionavam na unidade escolar.
O caso resultou no registro de um boletim de ocorrência na 123ª DP. O responsável pela escola acompanhou a vistoria e informou que o espaço onde a irregularidade foi encontrada era alugado a terceiros. Ele foi levado para a delegacia, onde apresentou o contrato de locação. A proprietária dos estabelecimentos, que não se encontrava no local, foi identificada e qualificada como envolvida no furto de energia no registro da ocorrência.
Furtar energia é crime e causa riscos
Furtar energia é crime com pena prevista de um a quatro anos de reclusão. Quem realiza "gato" de energia também está sujeito ao pagamento dos valores correspondentes ao consumo não registrado durante o período da irregularidade. Além disso, o furto de energia compromete diretamente a qualidade do serviço prestado pela distribuidora e coloca em risco a segurança da população, especialmente de quem manipula a rede elétrica de forma clandestina.
As ligações irregulares podem causar curtos-circuitos e sobrecargas na rede, além de provocar interrupções no fornecimento de energia. A estimativa da Enel é que, se não houvesse furto de energia, as tarifas de todos os consumidores da Enel Rio poderiam ser reduzidas em cerca de 5%.
Fonte: Ascom
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