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PF deflagra operação para coibir fraudes no aplicativo CAIXA TEM

Os investigados pagavam propinas a funcionários da Caixa Econômica e de Lotéricas para obter acesso a benefícios sociais geridos por meio do aplicativo CAIXA TEM


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  • 15 de Abril de 2025 | 09h24 | Por: Lucas Arantes
 Foto: Divulgação/PF
Foto: Divulgação/PF

Na manhã desta terça-feira (15), a Polícia Federal deflagrou a Operação Farra Brasil 14, com o objetivo de desmantelar uma organização criminosa especializada em fraudes por meio do aplicativo CAIXA TEM.

Na ação de hoje, cerca de 80 policiais federais cumprem 23 mandados de busca e apreensão nos municípios de Niterói, Rio de Janeiro, São Gonçalo, Maricá, Itaboraí, Macaé e Rio das Ostras. Além dos mandados, a Justiça Federal impôs medidas cautelares diversas da prisão para 16 investigados.

As investigações revelaram que o grupo criminoso em questão cooptava funcionários da Caixa Econômica e de Lotéricas, que recebiam propinas para viabilizar o acesso dos criminosos a contas sociais de terceiros por meio do aplicativo CAIXA TEM. A maior parte das vítimas é beneficiária de programas sociais do Governo Federal, mas as fraudes também atingem o FGTS e o Seguro Desemprego de trabalhadores, todos geridos por meio do aplicativo.

De acordo com a Coordenação de Repressão a Fraudes Bancárias Eletrônicas da Diretoria de Combate a Crimes Cibernéticos da PF, desde a criação do CAIXA TEM, em abril de 2020, já foram registrados cerca de 749 mil processos de contestação, com o ressarcimento de cerca de 2 bilhões de reais por parte da Caixa Econômica Federal.

As investigações tiveram o auxílio da Centralizadora Nacional de Segurança e Prevenção a Fraude/DF (CEFRA) e da Corregedoria Regional/RJ, ambos órgãos da Caixa Econômica Federal. Os investigados responderão pelos crimes de organização criminosa, furto qualificado, corrupção ativa e passiva, além de inserção de dados falsos em sistemas de informação, com as penas máximas podendo chegar a 40 anos de reclusão.

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