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Senado banca viagem de R$ 55,5 mil para parlamentar acompanhar eleição nos EUA

Ao todo, serão dez dias de viagem.


  • Política
  • 08 de Novembro de 2024 | 18h01 | Por: Caio Mothé
 Foto: Reprodução/ redes sociais
Foto: Reprodução/ redes sociais

O senador Laércio Oliveira (PP-SE) usou R$ 55,5 mil da cota parlamentar para viajar aos Estados Unidos, onde acompanhou a vitória de Donald Trump na corrida eleitoral. Procurado pelo Estadão, o parlamentar não havia dado um retorno até a publicação deste texto.

O senador bolsonarista teve um pedido de licença autorizado pelo presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), para participar do Programa de Eleições nos Estados Unidos, com custo de deslocamento e hospedagem bancados pela Casa.

Ao todo, serão dez dias de viagem. As passagens, marcadas entre 1º de novembro e dia 10, custaram aos cofres do Senado R$ 33 964,94, com a taxa de embarque custando R$ 511,54. Além disso, há um seguro-viagem no valor de R$ 389,42 e seis diárias que custaram, ao todo, R$ 20.662,20 ao erário.

O programa do qual o sergipano participa inclui observadores de diversos países e é organizado pela International Foundation for Electoral Systems (IFES - Fundação Internacional para Sistemas Eleitorais, em português). Segundo o grupo, o objetivo do programa é "observar e aprender sobre as eleições americanas".

Durante as atividades, os participantes também participam de palestras sobre política, democracia e o sistema de votação norte-americano. Nas redes sociais, o senador parabenizou Trump pela vitória, desejando que o governo do presidente eleito seja "justo, pacífico e aberto ao diálogo".

Laércio integra o grupo de outros parlamentares ligados a Jair Bolsonaro (PL) que foram aos Estados Unidos. Convidados pelo Partido Republicano, de Trump, os deputados Bia Kicis (PL-DF), Rodrigo Valadares (União-SE), Gilson Machado (PL-PE) e Mayra Pinheiro (PL-CE), além do senador Carlos Portinho (PL-RJ), estiveram na América do Norte. O filho do ex-presidente, Eduardo Bolsonaro (PL-SP), acompanhou as apurações do "QG" de Trump na Flórida.

Fonte: Conteúdo Estadão 

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