Em apuração preliminar sobre o caso que abalou o distrito de Atafona na manhã desta sexta-feira (01), em São João da Barra, a delegada Madeleine Dykeman também conversou com os familiares do jovem que matou a colega de turma e questionou se havia algum histórico de violência anterior ao fato. Em depoimento, a irmã alegou que o jovem era um menino ‘tranquilo’, mas que após a pandemia teria ficado mais ‘calado’.
“...Começou a jogar GTA, muito assíduo com jogos desse tipo, e que, eventualmente, coisas que aconteciam no colégio que desagradasse, ele falava “ai quero matar esse povo”, mas que a família nunca acreditou que isso fosse verdadeiro.” Disse a Delegada sobre o depoimento da irmã.
Ainda na coletiva de imprensa, Madeleine revelou que há informações de que o menino já tenha sido investigado por uma tentativa de chacina no próprio colégio em São João da Barra.
“No depoimento, ele negou a informação mas no local do crime, policiais militares ouviram pessoas dizendo que houve uma informação generalizada, que no dia pessoas até faltaram aula, e que esse fato, essa mensagem que colocaram no grupo tinha sido incutado a ele. Ele negou, disse que isso era Fake News e que falaram isso porque ele era muito quieto, mas o fato é que a irmã confirma que ele vira e mexe dizia que tinha vontade de matar pessoas…”
As investigações seguirão na 145ª Delegacia Policial. Ele irá responder por homicídio qualificado, homicídio qualificado tentado e vilipêndio a cadáver.
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