Foi um enorme sucesso o último leilão da ANP e os blocos leiloados vão gerar R$ 100 Bilhões de royalties ao longo de 27 anos.
No auge da produção a agência prevê 500 mil barris/dia. O bônus pago foi o triplo do previsto.
Os doze blocos arrematados vão exigir a instalação de três a quatro novas plataformas entre Rio de Janeiro e São Paulo.
O governo agora mira nos dois novos leilões que vão ocorrer em novembro nas áreas do pré-sal. O leilão de partilha em 7 de novembro próximo tem estudos mais detalhados das reservas. É um leilão com risco menor. A Petrobrás já sinalizou preferência em três das cinco áreas. As áreas tem reservas entre 6 e 15 bilhões de barris de petróleo.
Com certeza as empresas quem foram destaque nesse último leilão, como Petronas, QPI (Qatar) e Chevron, vão ter que aumentar suas estruturas no Brasil. Algumas companhias que tiveram atuação discreta nesse leilão, podem estar se preparando para as rodadas do pré-sal em novembro .
Essas grandes empresas tem uma estratégia de crescimento internacional, procurando ativos no exterior. Se vê uma agressividade da Petronas entrando no país como operadora. Foi o maior investimento entre as empresas com pagamento de bônus que chegou a US$ 374 Milhões. Já a QPI, que era basicamente produtora de gás no Qatar, vem buscando parceiros em todo o mundo, principalmente com empresas da Argentina, México e Brasil. No leilão, outro destaque foi a volta da Chevron ao Brasil como operadora. Essas empresas vão ter que aumentar suas estruturas por aqui.
E COMO FICA A PETROBRAS?
Ela teve o maior ágio do leilão e não teve concorrência na área que levou na Bacia de Campos. Talvez ela tenha tido alguma informação privilegiada sobre essa área. Além disso, a Petrobrás ainda está com uma dívida muito pesada, e especialistas sugerem uma disciplina de capital muito rígida e talvez esteja se guardando para os leilões do pré-sal e do excedente da cessão onerosa.
E O QUE ESPERAR DOS LEILÕES DO PRÉ-SAL?
Existe interesse de grandes companhias. Algumas majors, como Exxon e a Petrobras, tiveram atuação discreta no último leilão. Elas podem estar se preparando para investimentos maiores nas próximas rodadas, já que elas estão com disciplina de capital. Enfim, vislumbro boas novas para o setor e para o nosso Estado em especial.
Forte Abraço, e até a próxima semana, VICTOR AQUINO.
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