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Militares do Exército são enviados para ajudar cidades afetadas pela chuva no Sul do ES

Tragédia matou sete pessoas e 2,9 mil ainda estão fora de casa nas cidades afetadas. Há comunidades isoladas pela falta de energia ou queda de pontes


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  • 23 de Janeiro de 2020 | 09h31 | Por: Editor
 Foto: Fábio Linhares/TV Gazeta
Foto: Fábio Linhares/TV Gazeta

Cerca de 40 militares do Exército Brasileiros saíram do 38º Batalhão de Infantaria em Vila Velha, na Grande Vitória, em direção a Iconha por volta das 8h desta quinta-feira (23). A cidade foi uma das mais prejudicadas pela forte chuva da última semana e será uma base para a tropa, que vai atuar também nos outros municípios afetados.

A forte chuva da última sexta-feira (17) matou sete pessoas e ainda deixa mais de 2,9 mil moradores fora de casa na região Sul do Espírito Santo. O governo do estado pediu decreto de estado de calamidade pública para Iconha, Alfredo Chaves, Vargem Alta e Rio Novo do Sul, o que foi reconhecido pelo governo federal e publicado no Diário Oficial da União nesta quarta-feira (22).

Com esse reconhecimento e após pedidos da população, o governo do estado também pediu ao governo federal a ajuda do Exército nessas cidades, para fins de socorro, limpeza e reconstrução. O Ministério do Desenvolvimento Regional recebeu a solicitação na noite desta quarta e orientou o comando em Vila Velha.

O comandante do 38º Batalhão, coronel Alves, explicou que a equipe não tem prazo de retorno para Vila Velha, que vai permanecer na região de acordo com a demanda.

A intenção é ficar com uma base de apoio em Iconha, mas também se deslocarem para os outros municípios conforme a necessidade.

"Estamos indo com caminhões que têm a capacidade de chegar a regiões mais remotas, caminhões-pipa com água potável para ser distribuída e também para apoiar nas atividades de limpeza. Também estamos indo com caminhões basculantes, para apoiar a retirada de entulhos ou necessidades similares, e também levamos material para apoio da tropa para realizar atividades de limpeza, socorro, qualquer necessidade que aparecer", disse.

O apoio inicial não prevê a construção de pontes. Segundo o coronel, é necessário um apoio especializado para isso. "Nosso batalhão não tem essa capacidade no momento. Sendo solicitado a nós esse tipo de atividade, nós iremos pedir reforço", falou.

Assim que chegarem a Iconha, o Exército participará de uma reunião para entender as necessidades mais iminentes e então começará a trabalhar.

 

Fonte: G1/ES

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