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Rapaz morto em mercado seria internado em clínica para usuários de drogas, segundo parentes

Segurança deixou a DH na madrugada desta sexta-feira e responderá pelo crime em liberdade


  • Cidades
  • 15 de Fevereiro de 2019 | 14h01 | Por: Catarine Barreto
 Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

Pedro Gonzaga, de 19 anos, o jovem morto em uma filial do supermercado Extra, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio, estaria sob efeito de drogas ao ser imobilizado com uma “gravata" pelo segurança do local. A informação foi dada por familiares à polícia. Eles contaram ainda que o rapaz seria internado horas depois em uma clínica em Petrópolis, na região serrana do estado.

Segundo o delegado Cassiano Conte, responsável pela investigação, o padrasto contou que a família estava no supermercado para comprar mantimentos para Pedro Henrique. Ele seria internado em uma clínica na cidade de Petrópolis para tratamento da dependência química. No entanto, ao ter um surto, teria partido em direção ao segurança, com os quais entrou em luta corporal, segundo o depoimento.

A polícia informou também que o segurança disse ter agido dentro das regras da profissão, imobilizando o jovem até a chegada da força policial, uma vez que ele teria conseguido pegar a arma que o funcionário estava portando.

O segurança Davi Davi Ricardo Moreira foi indiciado por homicídio culposo (quando não há intenção de matar) com agravante de inobservância de regra de profissão.

Segundo o delegado, não há elemento concreto para afirmar o dolo na ação, uma vez que o segurança estava no exercício da profissão. Por isso o crime foi enquadrado como culposo, com agravante de inobservância de regra profissional, por ser segurança.

O segurança deixou a DH na madrugada desta sexta-feira. Ele responderá pelo crime em liberdade, uma vez que a pena prevista varia de um a quatro anos, já com o agravante. A libertação ocorreu mediante pagamento de fiança de R$ 10 mil.

Fonte: ExtraOnline

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