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Suspeita de incendiar bebê já teria tentado matar outra filha, diz delegado

Segundo a Polícia, o casal será encaminhado ao complexo prisional, onde ficará à disposição da Justiça


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  • 17 de Outubro de 2018 | 18h48 | Por: Redação NF4
 Foto: Divulgação
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A mulher suspeita de matar o próprio filho, de 2 meses, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, já teria tentado matar sua filha mais velha, que hoje vive com outra família, informou o delegado Júlio Filho, da 60ª DP (Campos Elísios), sem entrar em detalhes sobre quando ocorreu a tentativa frustrada de homicídio.

O casal Maurício Ferreira Pires, de 29 anos, e Joice Lemos da Silva, de 25, foi preso nesta terça-feira sob a suspeita de ter matado um bebê e ateado fogo em seu corpo, que foi jogado no Rio Calombé, no bairro Pilar, segundo a Polícia Civil, dentro de um saco plástico.

— Ela (Joice) teve cinco filhos, mas a filha mais velha, segundo a declaração de uma parente, foi alvo de uma tentativa frustrada de homicídio há muitos anos. Na época, foi feita uma denúncia ao Conselho Tutelar e a menina foi adotada por outra família — afirmou o delegado Júlio Filho ao EXTRA na manhã desta quarta-feira. — A mãe teria pego a criança, uma recém-nascida, pelas pernas, dizendo que a jogaria no lago, mas foi impedida. Não vamos mexer mais neste caso pois pode ser danoso para a vítima.

Além do bebê que morreu, viviam na casa os outros três filhos de Joice. A mais velha entre eles, de 8 anos, foi ouvida na delegacia, mas seu depoimento será mantido sob sigilo. Os outros são muito pequenos para serem interrogados. Suas idades não foram informadas.

— Nós interrogamos a criança, pois temos que trabalhar com todas as hipóteses, e ela revelou informações relevantes. Por exemplo, a menina disse que ela é quem cuidava do bebê — relatou Júlio Filho.

O casal suspeito registrou a ocorrência como sequestro, mas os policiais desconfiaram da versão apresentada. O delegado contou que Maurício confessou apenas parte do que aconteceu, como comunicação falsa de crime e ocultação do cadáver. O padastro da vítima negou ter participado na morte da criança, assim como Joice.

Durante as investigações e um segundo depoimento dos envolvidos, Maurício indicou o local onde estariam os restos mortais da criança.

Segundo a Polícia Civil, a mãe tinha um caso extreconjulgal que pode ter sido a motivação do crime. O delegado frisou, porém, que esta é apenas uma das hipóteses. A investigação sobre as circunstâncias gerais da morte do bebê segue em andamento 60ª DP.

A Polícia Civil fez buscas no rio indicado e encontraram a sacola usada com resíduos de combustão, que serão encaminhados ao Instituto de Pesquisa e Perícia em Genética Forense para a confirmação. Segundo a Polícia, o casal será encaminhado ao complexo prisional, onde ficará à disposição da Justiça.

 

Fonte: Extra/Globo

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